MANHÃ CINZENTA
MANHÃ CINZENTA
Em dívida comigo, o Sol se escondeu...
Uma névoa fria, minha alma, embrulha,
Cavando tristeza pra encher as tulhas,
Exumado dores, que no tempo, morreu...
Apagou meu sorriso, que já sinto falta,
E sem motivo justo me ponho a chorar,
Lembrando paixões que não vão voltar,
Reunidas em tempo, mas fora da pauta...
Acendo as luzes e o escuro, não cessa...
Abro as janelas mas o vento não entra...
Das lágrimas caídas, o sal me esquenta...
Na memória, revivo as suas promessas,
E sua voz ao ouvido ainda me acalenta...
Mas a verdade pinta a manhã cinzenta...
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Obrigado mestre Felipe F Falcão por seu excelente presente, que valoriza ainda mais cada verso deste soneto, e que Deus lhe retribua devidamente.
...Que implora ao céu
Um pouquinho de luz.
Paz aos aflitos...
Esperança aos corações
Que perderam a esperança
Nessa manhã cinzenta...
Parabéns pela bela inspiração. Grande abraço.
Para o texto: MANHÃ CINZENTA (T2191695)