Filhos meus!

Oh! Filhos meus! Vós sois a minha vida,
pedaços meus, do ventre os meus rebentos,
do amor, eternos frutos, meus alentos,
vós sois meu chão, meu teto e minha lida...

Oh! Prendas minhas! Flores que colhi
nos campos desta vida, com ternura,
vós sois, no meu viver, prazer, ventura,
do amor, o mais profundo que vivi;

estrelas que cintilam, quais dois sóis,
no céu de minha vida, sem cessar,
com a força que só tem o imenso mar;

rebentos meus que vivo para amar,
mais belos que o cantar dos rouxinóis,
nos irisados, pulcros  arrebóis.

Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 11/04/2010
Reeditado em 18/12/2012
Código do texto: T2190554
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