Suspiro

Ganho com a poesia doce sabedoria,
Assanho a euforia e bebo esta sangria...
A vida, não raras vezes, é um chiste,
Atrevida ela deixa o coração triste!

Arranho linhas num papel como via,
Não estranho, pois o coração me guia,
Aqui, sofre-se, é difícil estar em riste,
O júbilo pouquíssimas vezes me assiste!

Se parecem versos tortuosos e doridos,
É que não apenas os olhos choram,
Também pranteia na dor o coração...

Os versos pelos teus olhos percorridos,
Pela minha mente se aprimoraram...
Suspiro para voltar a alegria ao coração!
Geraldo Mattozo
Enviado por Geraldo Mattozo em 10/04/2010
Reeditado em 13/07/2011
Código do texto: T2188883
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