Penumbra
Amor, matiz da dor, encobres a solidão
No obscuro epicuro selvagem juro
Sevas chamas da minha perdição
Fogo fátuo do deserto frio e escuro.
Pela ância fluídica de um coração
Nos sonhares trêmulos de Epicuro
Atraem quimeras da mística ilusão
De ascetas frios da torpe solidão.
Contos imagos em finitos cemitérios
Fluir de odores espectrais deletérios
Na nebulosa noite de má sorte.
Nua a lua crua que insinua a morte
Nas imensidões flutua a consorte
Lágrimas últimas desses mistérios.
HERR DOKTOR