Penumbra

Amor, matiz da dor, encobres a solidão

No obscuro epicuro selvagem juro

Sevas chamas da minha perdição

Fogo fátuo do deserto frio e escuro.

Pela ância fluídica de um coração

Nos sonhares trêmulos de Epicuro

Atraem quimeras da mística ilusão

De ascetas frios da torpe solidão.

Contos imagos em finitos cemitérios

Fluir de odores espectrais deletérios

Na nebulosa noite de má sorte.

Nua a lua crua que insinua a morte

Nas imensidões flutua a consorte

Lágrimas últimas desses mistérios.

HERR DOKTOR

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 09/04/2010
Reeditado em 10/04/2010
Código do texto: T2187606
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