Ciclos II
Agonizante, a tarde cai amena,
tingindo o céu com sua vã sangria,
desmaia aos poucos, prenhe de poesia,
e nem sequer adeus ensaia, acena.
A Estrela D’alva, bela e tão serena,
desponta, pouco a pouco, e tudo espia,
os pássaros se calam – finda o dia -
acaba sua doce cantilena.
Depressa, vão-se as horas, fugidias,
despontam-se as estrelas luzidias,
a lua joga rendas na Chapada.
E tudo acaba, a noite estrelejada,
que dá lugar à nova madrugada,
e se sucedem, sem cessar, os dias.
Brasília, 9 de Abril de 2010.
Livro CICLOS, pg. 26
.
Agonizante, a tarde cai amena,
tingindo o céu com sua vã sangria,
desmaia aos poucos, prenhe de poesia,
e nem sequer adeus ensaia, acena.
A Estrela D’alva, bela e tão serena,
desponta, pouco a pouco, e tudo espia,
os pássaros se calam – finda o dia -
acaba sua doce cantilena.
Depressa, vão-se as horas, fugidias,
despontam-se as estrelas luzidias,
a lua joga rendas na Chapada.
E tudo acaba, a noite estrelejada,
que dá lugar à nova madrugada,
e se sucedem, sem cessar, os dias.
Brasília, 9 de Abril de 2010.
Livro CICLOS, pg. 26
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