PROCURA-SE
Procuro por você, mas, não sei onde estais.
Andei por vários cantos e estranhos caminhos
Já, muita coisa eu vi e participar jamais!
Pois nos levam p’rá morte ou nos deixam sozinhos.
Procuro por você vil musa dos letais
Para libertar-me dos sonhos tão mesquinhos
Sonhos que produzem mil fantasias fatais
Ficando perdidos repondo os desalinhos.
Cadê você que pelo visto anda perdida.
O que fizeste para estar tão escondida?
Cansou de perturbar os poetas de escrever?
Queria saber se ainda continua profana
Ou quiçá mudou. Não deixou mi’a mente insana
Para poder fazer poesias. Morreu você?...