Ó triste imensidão — de pó, inglória...
Já não posso sonhar — falar d’amor...
Se o influxo à desventura é a maldade...
— Transgride o açoite na calamidade...
Adornado por vós — cheio d’horror!
Quisera eu — poder falar d’amor...
Dos pássaros em plena liberdade...
Mesmo a chorar no manto, de saudade,
Por cravarem a espada no Redentor!
Quem sois vós para irradiar o verso,
No tresloucar do vendaval, na escória...
Do rijo tão mesquinho e tão reverso!?!
Ó triste imensidão — de pó, inglória...
Oh! Pai!... Onipotente no Universo...
— D’onde virá o Amor e toda a Glória?
Pacco
02 de abril de 2010.