Ó triste imensidão — de pó, inglória...

Já não posso sonhar — falar d’amor...

Se o influxo à desventura é a maldade...

— Transgride o açoite na calamidade...

Adornado por vós — cheio d’horror!

Quisera eu — poder falar d’amor...

Dos pássaros em plena liberdade...

Mesmo a chorar no manto, de saudade,

Por cravarem a espada no Redentor!

Quem sois vós para irradiar o verso,

No tresloucar do vendaval, na escória...

Do rijo tão mesquinho e tão reverso!?!

Ó triste imensidão — de pó, inglória...

Oh! Pai!... Onipotente no Universo...

— D’onde virá o Amor e toda a Glória?

Pacco

02 de abril de 2010.

Pacco
Enviado por Pacco em 07/04/2010
Reeditado em 14/04/2013
Código do texto: T2182901
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