DE LUAS E MADRUGADAS [CXCV]
(Para as mulheres noctívagas)
Uma lua – a mulher – na minha vida;
outra lua, nos céus, às madrugadas;
já são essas, tão sempre bem-amadas
– a da Terra, na certa, a mais querida.
Tenho as luas na conta que são fadas;
divas ambas, a lua a mais despida,
que me arrasta às boêmias, não à lida,
tal o amor que me atrai às emboscadas.
Companheiras das noites mais incertas,
duas luas eu porto em meu caminho
com desvelo, emoções e de mim perto.
Às auroras, já és quem me despertas
e, por isto, a mulher que se faz vinho,
quando a lua madruga a descoberto.
Fort., 06/04/2010.
* * *
I N T E R A Ç Ã O
O nosso soneto marruá recebe uma
i n t e r a ç ã o milhares de milhas
superior a ele, em simbologia e sig -
nificado, posto seja u'a interaçao
feita com muita maestria pela po-
etisa KARINNA, de Porto Alegre.
Agradeço imenso pela gentileza e
altruísmo demonstrados.
Aqui, a joia em versos - como sem-
pre lindos e metafóricos.
OBRIGADO, Ka, aceite meu abraço.
"06/04/2010 11:25 - Karinna
'De Luares Gêmeos*
Alcança-me tua Lua
Num vagar de carícias
Prateadas e nuas
Tais núpcias
Coroando olhos em beijos
Luzes e sombras
Misturam-se no desejo.
Peregrinando no teu céu
Lua noiva que sou
Derramo-me em tua órbita
Sou crescente
De Amor, nova.'
Karinna* ~~~~~~ Sonetista exemplar, perfeito, cantas o Amor de forma magnífica. Impossível não inspirar-me. A Lua é a musa dos corações sensíveis. Deixo-te uma poeirinha de versos, perto da tua constelação poética primorosa. Carinho e admiração. Ka*
Para o texto: DE LUAS E MADRUGADAS [CXCV] (T2180302) "