Rainha de ouro

Com meu jeito acabrunhado

À menina de doces meneios

Não conto os meus pecados

Vazão dos meus devaneios

Sua alma, sem corpo , comigo

Obedeço a tudo que ela pensa

Sua vontade em mim eu abrigo

Acato em submissa avença

Um dia ela há de tudo saber

Quem sabe há de me querer

Em mim há de ser sozinha

E se sabendo amada a rainha

De copas, de ouro e de espada

Amará, pois de amor foi coroada

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 06/04/2010
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