Rainha de ouro
Com meu jeito acabrunhado
À menina de doces meneios
Não conto os meus pecados
Vazão dos meus devaneios
Sua alma, sem corpo , comigo
Obedeço a tudo que ela pensa
Sua vontade em mim eu abrigo
Acato em submissa avença
Um dia ela há de tudo saber
Quem sabe há de me querer
Em mim há de ser sozinha
E se sabendo amada a rainha
De copas, de ouro e de espada
Amará, pois de amor foi coroada