Doce deleite
Reabri meu coração, linda deidade!
Meu amor eu te entrego em demasia.
Tu és pura, bela, nobre, divindade,
És razão da mais suave poesia.
Meu deleite é total realidade,
Sem delito, longe da demagogia.
Em meu peito há total privacidade,
Que te abriga, te protege, te vigia.
Se houver deformidade em nosso caso
De amor, irei eu mesmo deletar
Toda força vil e rude do abraso.
Seguiremos vida inteira a sonhar
Sem medida, meio e fim, sem pranto e prazo,
Viverei a vida assim, bastando amar.