Para não esquecer
Como o vento que golpeia e murmura
Como uma Valquíria com tom sagrado...
De antes que instiga um poeta condenado
Num sonho inquietante de loucura.
Se, observas o mal, e não vês a cura,
Na hora que o pranto te apertar danado
Escreva teu verso amador eivado
Deixa-me apreciar-te com ternura.
E vós escravos de vil realidade,
Espectro do ócio, infiéis desertores;
Opostos, como este, da crueldade!
Maldição intrínseca dos meus clamores;
Quero possuir tamanha deidade,
Almejo saciar meu peito de amores.
Herr Doktor