Capitu
Edir Pina de Barros

Oh! Flor do céu! Oh! Flor cândida e pura!
Eu
te desejo sempre, sempre mais...
E aqui eu vim
fazer-te minha jura
Deixar-te eu não vou! Nunca! Jamais!
Oh! Flor do Céu! Amar-te-ei querida,
Enquanto vida em mim pulsar ardente...

Tu és estrela que ninguém se olvida,
Que gera em mim paixão e amor candente!

Amar-te, para mim, é doce sorte,
E
teu assim serei até meu fim,
Estás além de tudo, além da morte,
E juro
que és tudo para mim!
    Se por amor se curva
, morre ou falha,
    Perde-se a vida, ganha-se a batalha!



O soneto que Dom Casmurro não escreveu, aproveitando o primeiro e o último versos por ele criados. Homenagem a Machado de Assis.

Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 03/04/2010
Reeditado em 23/01/2013
Código do texto: T2174687
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