MISTER
Parece-se o poeta ao jardineiro
Que, cuidadoso, toma a muda e planta
E com o próprio ofício se encanta,
A ele, se doando, por inteiro,
Posto que há que ter dedicação tanta,
Laborar de janeiro a janeiro,
Quer chova ou faça sol - ser o primeiro
A ver o arrebol que se alevanta...
Nesse mister é que ele sempre colhe,
Das flores, a mais bela e bem tratada,
Qual fora exemplo vivo de magia...
Assim, também, floresce a poesia,
Pois ao poeta, pelo fado, é dada
Sua função, que ele não escolhe.
Obrigado, Vana, pela linda interação.
Aos Poetas Foram Dadas,
As Mais Variadas Sementes,
Mais De Mil Palavras e Cores Diferentes,
Foi Dito Por Deus: O Poeta a Semear e Frutificará,
Vá!!! Que HáMuita GenteA EsperarPor Seu Maná!!!
(Vana Fraga)
Obrigado, Danusa, por tão bela interação.
A bela função o poeta não escolhe
Apenas recebe-a como um presente
Como uma bebida que o embriaga, gole a gole
Surge a inspiração, como uma semente
Ele a planta, com cuidado, com palavras, registra
E assim vai brotando... que linda vista!
Expressa na poesia o que sente
Levando a mensagem para tanta gente!
E com o trabalho terminado
Feliz e realizado
Espera, dos leitores, a reação
Emoção que lhe toca o coração!
(Danusalmeida)
Obrigado, Sol, pele linda interação.
POETA X JARDIM
Não diria um fardo
Diria uma canção
Ora triste como o fado
Ora pulsante como o coração
O poeta é o jardim
A poesia é a flor
Rosa ou jasmim
Branco pode ser a cor
Tanto faz
O importante e a PAZ
Que a poesia traz
Pela mão do poeta
Jardineiro ou artesão
Sua função já não importa.
(Sol Pereira)
Obrigado, Celêdian, pela belíssima interação.
O poeta é mesmo jardineiro nato
cuida dos versos, como se fossem flores
extrai-lhes a essência das cores e odores
transforma o perfume em fino extra
Torna a alma de nuances coloridas
rega a todas, entre belas e preferidas
nascem e crescem, versos ou flores
no belo jardim, raizes de todos os seus amores.
(Celêdian Assis)