PEITO ABERTO

Meu peito nunca foi trancado;

Não tem portas nem janelas,

Por que, se fosse uma cela,

Jamais você teria entrado.

Meu coração, em suas mazelas,

No meu peito tão escancarado,

Já está até costumado

Com o amor e suas seqüelas...

Mas seu amor entrou deliberado,

Sem mesmo nem ser convidado,

No afã de nunca mais sair...

E meu peito, até que de verdade,

Quis barrar a entrada da saudade,

Mas não pode resistir.

Jorge de Oliveira
Enviado por Jorge de Oliveira em 01/04/2010
Código do texto: T2171078
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