SEM TI !...
SEM TI !...
Só restou esta genérica solidão
Do que compus e em sonhos traduzi
Hoje, sinto-me sozinho sem ti
Ave perdida, sem decolar do chão
Só, sigo em silêncio o meu caminho
Sem ti e longe de ti, curto a desdita
Sofrendo este martírio da vindita
Torvo rancor que sentirei sozinho
Mas se Deus outro amor não me consente
E só de mágoas meu peito Ele tempera
Martírio que o amor consome ardente
Castigo duro, se o mesmo for eterno
Espelho sem luz, que a luz espera !
... Surge sempre primavera, após inverno
São Paulo, 31/03/2010
Armando A. C. Garcia
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