DIA DA MENTIRA
A dor nos embriaga, a saudade nos aprisiona
E o lacrimar a expressar duas línguas sem ouvirmos uma,
Nesse dia em que verdade torna fugidia e insana
Os sentimentos ferem-se na mentira como o arrozal consumido pela graúna.
A verdade que luxo trás ainda que dor carregue;
Confunde a data tão bela pela mentira que é falsa;
Conseguindo aos olhos do amor na paixão que trafega
Irônico contradizer nas verdades que realça.
E assim na zombaria a festa do sentimento impuro,
Compartilha dor em gozação acreditando igual Ser
Perjuras que aos dedos cruzando, desconhece amargura.
Sombras de um ser que fere a sorrir pela data propícia,
Iludida ao infeliz que o amor sentindo alma a enlevar;
Vitima que sendo de demagogia, por invertida notícia.
Barrinha,01 de abril de 2010 -00,00