Oh! Escutai a lira que tangida chora!
Oh! Escutai a lira que tangida chora!
Que geme e vibra tanto, sem pudor, sem pejos,
Que canta com os poetas, quais os realejos,
A paz, o amor, o pranto pelo mundo afora!
Bebei do seu fragor, o vinho tinto e puro,
Que expele enquanto freme, enquanto chora em versos,
Expondo a sua dor, poemas seus imersos,
Que nascem lá no imo e que aqui depuro!
Sorvei, também, da lira, todo o seu encanto!
Senti, na pele, o seu suave e fino manto!
Seu acalanto, que cala bem fundo, ouçais!
Deixai rolar na face o emocionado pranto!
Não contenhais em vós, o amor, a dor, jamais...
Oh! Escutai, da lira, seus pungentes ais!
Oh! Escutai a lira que tangida chora!
Que geme e vibra tanto, sem pudor, sem pejos,
Que canta com os poetas, quais os realejos,
A paz, o amor, o pranto pelo mundo afora!
Bebei do seu fragor, o vinho tinto e puro,
Que expele enquanto freme, enquanto chora em versos,
Expondo a sua dor, poemas seus imersos,
Que nascem lá no imo e que aqui depuro!
Sorvei, também, da lira, todo o seu encanto!
Senti, na pele, o seu suave e fino manto!
Seu acalanto, que cala bem fundo, ouçais!
Deixai rolar na face o emocionado pranto!
Não contenhais em vós, o amor, a dor, jamais...
Oh! Escutai, da lira, seus pungentes ais!