Morte, ledo engano
Tão necessário é ver o coração da pessoa,
O que por fora se observa é miragem,
O vento que roçou a relva, a pastagem,
Iludido na mente, o som do sino ressoa!
Tão preciso sentir a vida que de dentro ecoa,
Em golfadas de ar, viver esta passagem,
O vento bateu forte em cada ser selvagem,
A mão a correr pelo corpo, mão que abençoa!
Mas sinto-me joguete, um engano ledo,
Sinto-me num ligeiro foguete acomodado,
Cujo destino será o gélido norte, sem sorte...
Sou uma pálida maqueta, um brinquedo,
Sou um fantoche a pular desengonçado,
Nas mãos dos ventos da traiçoeira morte!
Tão necessário é ver o coração da pessoa,
O que por fora se observa é miragem,
O vento que roçou a relva, a pastagem,
Iludido na mente, o som do sino ressoa!
Tão preciso sentir a vida que de dentro ecoa,
Em golfadas de ar, viver esta passagem,
O vento bateu forte em cada ser selvagem,
A mão a correr pelo corpo, mão que abençoa!
Mas sinto-me joguete, um engano ledo,
Sinto-me num ligeiro foguete acomodado,
Cujo destino será o gélido norte, sem sorte...
Sou uma pálida maqueta, um brinquedo,
Sou um fantoche a pular desengonçado,
Nas mãos dos ventos da traiçoeira morte!