CANTANDO O AMOR
Ainda ontem, eu vivia inocente,
Como um pássaro livre no céu.
Ainda ontem, em minha mente,
Eu podia desenhar amor no papel.
Tudo era tão lindo, eu tão feliz,
Peralta infantil, não sentia medo.
Das coisas belas eu era aprendiz,
Não conhecia mentira ou segredo.
Hoje, já despido de ingenuidade,
Da pureza que me escondia a dor,
E fabricava em mim, felicidade.
Buscarei novamente onde eu for,
Os tempos floridos, sem maldade,
Entoando um cantico ao amor.
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Escola do poeta/RJ
29/03/2010