Confortado pelo amor

Está na alma contida,
Chorar de dor e de pena,
Rir do desamor da vida,
Do momento que se encena!

Visão da morte, a triste cena,
Dilacerado o peito, a ferida,
Esperar carinho da Madalena,
Chorar da ausência, da partida!

Se os seres são todos finitos,
Não se faça o mundo de tristezas,
Nem da alma saia estranhos gritos!

Em meio a tantos corações bonitos,
Encontram-se virtudes como riquezas,
Daí, o amor que conforta rostos aflitos!
Geraldo Mattozo
Enviado por Geraldo Mattozo em 30/03/2010
Reeditado em 13/07/2011
Código do texto: T2166858
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