Confortado pelo amor
Está na alma contida,
Chorar de dor e de pena,
Rir do desamor da vida,
Do momento que se encena!
Visão da morte, a triste cena,
Dilacerado o peito, a ferida,
Esperar carinho da Madalena,
Chorar da ausência, da partida!
Se os seres são todos finitos,
Não se faça o mundo de tristezas,
Nem da alma saia estranhos gritos!
Em meio a tantos corações bonitos,
Encontram-se virtudes como riquezas,
Daí, o amor que conforta rostos aflitos!
Está na alma contida,
Chorar de dor e de pena,
Rir do desamor da vida,
Do momento que se encena!
Visão da morte, a triste cena,
Dilacerado o peito, a ferida,
Esperar carinho da Madalena,
Chorar da ausência, da partida!
Se os seres são todos finitos,
Não se faça o mundo de tristezas,
Nem da alma saia estranhos gritos!
Em meio a tantos corações bonitos,
Encontram-se virtudes como riquezas,
Daí, o amor que conforta rostos aflitos!