Soneto faltando um terceto

Preso às armadilhas da tua face

Indefeso nesse dédalo infindo

E meu resistir a ti me consumindo

Permiti que a agonia se arrastasse

Destroçado ao improvável desse enlace

Jogado a frigidez de tantos limbos

Exausto de correr tantos caminhos

E deparar-me novamente a tua imagem

Tua face que de mim tudo esvazia

furtou-me não somente meu pensar-me

Mas o esquecer-te já de forma tão tardia.

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Leo Ramos
Enviado por Leo Ramos em 29/03/2010
Código do texto: T2166561
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