Soneto faltando um terceto
Preso às armadilhas da tua face
Indefeso nesse dédalo infindo
E meu resistir a ti me consumindo
Permiti que a agonia se arrastasse
Destroçado ao improvável desse enlace
Jogado a frigidez de tantos limbos
Exausto de correr tantos caminhos
E deparar-me novamente a tua imagem
Tua face que de mim tudo esvazia
furtou-me não somente meu pensar-me
Mas o esquecer-te já de forma tão tardia.
? ?
? ?
? ?