A marcha dos indolentes
A Marcha dos Indolentes
Jorge Linhaça
Crucificado em eternos grilhões
que prendem corpos e selam a mente
caminha o povo, alegre e contente
por entre o vale das mil ilusões
Por ter em falta os belos culhões
segue, caminha, debulha a semente
e em tudo isso se faz indolente
obedecendo à voz dos patrões
Gado perdido levando badalos
entre os estalos cruéis do chicote
Sua hombridade escorre nos ralos
Neste teatro apenas fantoches
que já não sentem da vida os abalos
Cegos ficaram na luz dos archotes.
Jorge Linhaça
SP, 29 de março de 2010
A Marcha dos Indolentes
Jorge Linhaça
Crucificado em eternos grilhões
que prendem corpos e selam a mente
caminha o povo, alegre e contente
por entre o vale das mil ilusões
Por ter em falta os belos culhões
segue, caminha, debulha a semente
e em tudo isso se faz indolente
obedecendo à voz dos patrões
Gado perdido levando badalos
entre os estalos cruéis do chicote
Sua hombridade escorre nos ralos
Neste teatro apenas fantoches
que já não sentem da vida os abalos
Cegos ficaram na luz dos archotes.
Jorge Linhaça
SP, 29 de março de 2010