Triste olhar (2ª versão)
Nas vagas enrolei meu olhar triste
Cuidei que, em o enrolando, o poupava;
Ledo, o mar, a meus pés depositava
Duas pedrinhas de redondo chiste.
Como a sua teimosia resiste
Relutantemente, alegre, o esperava;
O mar que morrendo a areia escavava
Desconhecendo meu intento, insiste.
Fruindo deste mistério ondulante
Esquecida do tempo ali fiquei
O meu cabelo e roupa esvoaçante.
Lembrando a maresia que deixei
Deste mar me despeço a cada instante...
O remanso eterno com que sonhei.
Escrito em 14/08/2006
Lucibei@poems
Lúcia Ribeiro
In ”Sonetando”
Modocromia Edições
Nas vagas enrolei meu olhar triste
Cuidei que, em o enrolando, o poupava;
Ledo, o mar, a meus pés depositava
Duas pedrinhas de redondo chiste.
Como a sua teimosia resiste
Relutantemente, alegre, o esperava;
O mar que morrendo a areia escavava
Desconhecendo meu intento, insiste.
Fruindo deste mistério ondulante
Esquecida do tempo ali fiquei
O meu cabelo e roupa esvoaçante.
Lembrando a maresia que deixei
Deste mar me despeço a cada instante...
O remanso eterno com que sonhei.
Escrito em 14/08/2006
Lucibei@poems
Lúcia Ribeiro
In ”Sonetando”
Modocromia Edições