BRILHO DE ESPADA!

Há um brilho de espada fatídica... Reluzente!

Que atravessa a minha alma em lenta agonia...

E sangra em versos vãos, esta dor pungente...

Afogando-me em lágrima... Seja noite ou dia!

Há um brilho opaco de ocaso no sorriso meu

Feito cena de tristeza e cinza de final de tarde

Sob a esfera finda de um Sol que já se perdeu

No universo do meu ser triste que ainda arde...

Há no meu verso escuro, uma cadência obscura

Por tudo o que a garganta sufocada já não atura

E se perdura no perpétuo lançar de rouco grito...

E neste meu ser, oráculo e mito de desventura

Há um eco de sensibilidade, de sonho e ternura

Que me disponho a eternizar em louco escrito!

Goiânia-GO, 26 de março de 2010.

SIRLEY VIEIRA ALVES

Economiária Aposentada

INSS/CEF/FUNCEF

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

“POETISA”