A esfinge
Um mistério, sorridente esfinge
De um olhar que pouco esclarece
O que me intriga é se ela finge
E confunde não sendo o que parece
É um enigma, sem solução
Desafia-me, e me compele
A me aproximar, sob tensão
E fazer com que se revele
Ela mesma, não sabe o que deseja
Confunde-se freqüentemente
Não obstante, diante de mim, ela boceja
Mesmo assim, por mais que eu tente
Por mais que eu não a veja
Ela não sai de minha mente