SENHORA DOS MEUS VERSOS
Nem sei como eu amo tanto essa mulher,
Cujo nome encantado rima com meiguice;
Que entrou na minha vida e faz o que quer
E a vida sem ela é uma grande tolice...
Meu pensamento é dela, onde ela estiver;
Meu tempo longe dela é uma mesmice.
A minha vida é dela e, se ela quiser,
Eu vivo só pra ela e morro de velhice...
Dona dos meus sonhos e do meu destino,
Hoje, aqui tão distante, eu vivo em desatino.
E morro a cada dia de tanta ansiedade.
Senhora dos meus versos tão apaixonados,
Não deixes que eu viva como os condenados
No calabouço frio da minha saudade!