SENHORA DOS MEUS VERSOS

Nem sei como eu amo tanto essa mulher,

Cujo nome encantado rima com meiguice;

Que entrou na minha vida e faz o que quer

E a vida sem ela é uma grande tolice...

Meu pensamento é dela, onde ela estiver;

Meu tempo longe dela é uma mesmice.

A minha vida é dela e, se ela quiser,

Eu vivo só pra ela e morro de velhice...

Dona dos meus sonhos e do meu destino,

Hoje, aqui tão distante, eu vivo em desatino.

E morro a cada dia de tanta ansiedade.

Senhora dos meus versos tão apaixonados,

Não deixes que eu viva como os condenados

No calabouço frio da minha saudade!

Jorge de Oliveira
Enviado por Jorge de Oliveira em 25/03/2010
Código do texto: T2158199
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