Labirinto II

E nesta busca alucinada

Perdí o ponto de partida

Não quero vagar na estrada

Já dei tanta volta na vida

Não quero provar da "sicuta"

Talvez, quem sabe, um abscinto

Pois quem a seu peito escuta

Jamais fugirá ao seu instinto

Não quero no fim da jornada

Que não tem volta, é só ida

Viver uma vida sofrida

Preciso sair desta gruta

Não sou nenhum "filho da puta"

Preso em algum LABIRINTO...

Valdívio de Oliveira Correia Júnior, 24/03/2010