Labirinto

Sinto um aperto no meu peito

Arrocho que me foge ao instinto

E assim com esse acocho sem jeito

Não me sinto com sede ou faminto

Procuro encontrar uma saída

Mas me encontro acorrentado

Na angústia para ganhar a corrida

Contra um tempo apertado

Quem sente no peito a ferida

Traz um semblante abafado

Na garganta um nó bem travado

Não sei nem mais o que sinto

Se nada para mim faz efeito

Estou preso no vil labirinto...

Valdívio de Oliveira Correia Júnior, 24/03/2010