Olhos silenciados
Veio o sol como de costume pelo leste,
A mente adormecida, em mansidão,
O corpo em sentimento, em prontidão,
Buscava a beleza que a terra reveste.
Pela janela, entre o verde e o azul celeste,
Saíram meus olhos pela vasta imensidão,
Pasmos, estáticos diante de tanta gratidão,
Procurava Aquele que com amor me veste!
Se a solidão reina onde impera o barulho,
Saiba meu coração ser servo do Amor puro,
E do silêncio profundo tirar grandes lições!
Farei com a dor um enorme embrulho,
Atirarei tudo o que não presta no escuro,
No negro de minhas desmedidas ambições!
Veio o sol como de costume pelo leste,
A mente adormecida, em mansidão,
O corpo em sentimento, em prontidão,
Buscava a beleza que a terra reveste.
Pela janela, entre o verde e o azul celeste,
Saíram meus olhos pela vasta imensidão,
Pasmos, estáticos diante de tanta gratidão,
Procurava Aquele que com amor me veste!
Se a solidão reina onde impera o barulho,
Saiba meu coração ser servo do Amor puro,
E do silêncio profundo tirar grandes lições!
Farei com a dor um enorme embrulho,
Atirarei tudo o que não presta no escuro,
No negro de minhas desmedidas ambições!