ACAUTELA-TE

Não há duvidas que a coisa é ilusória,

Abastecendo este nosso imaginário,

Numa crença colocada em sufrágio,

De amores que se perdem na historia.

Acautela-te nesta insensata aflição,

Não precisas esquentar o teu juízo,

Isto edifica-se como fosse um rodízio,

Contagiando depois de ti a teu irmão.

Esta maquina que fabrica as ilusões,

Reutiliza as energias humanizadas,

Arrefecendo aos distintos corações.

Os poemas servem como condutores,

Apagando do teu ser os desenganos,

Desconhece as amarguras dos autores.

LUSO POEMAS 24/02/17

PUBLICADO NO FACE, EM 24/02/17