Soneto do amor.
Ela veio em cena de amor
Saboreando-me em seus delírios
Não tem como esquecer, é quente
Entrou na mente e acabou no corpo.
O ápice revelou todos os segredos:
Mitos, tabus, porto seguro, já era.
Pensei ser dispensado dos sonhos, dela
Mas, na incrível manifestação do prazer, fiquei.
Assamos mais verdades do que nunca
Contamos valores incalculáveis
Para ser franco, amamos...
O paraíso foi criado
Não restando aparas para fingir
Por isso a eternidade conta o tempo para nós.