Desabafo
Quem dera me ver, todo despido
No mote da loucura que apavora
E ver minh’alma em cada aurora
Ouvindo o som breve dum gemido
Sentir em mim o insano sonho
A mão fugaz da liberdade plena
Solto como uma pluma, uma pena
A voar pelo ar puro e enfadonho
Não falhar com minhas responsabilidades
Nem negar essa pérfida realidade
De ser um ser que erra a cada ação
Nadar na fonte de minha insensatez
E olhar para mim mais uma vez
Sem ter que me envergonhar em vão
Quem dera me ver, todo despido
No mote da loucura que apavora
E ver minh’alma em cada aurora
Ouvindo o som breve dum gemido
Sentir em mim o insano sonho
A mão fugaz da liberdade plena
Solto como uma pluma, uma pena
A voar pelo ar puro e enfadonho
Não falhar com minhas responsabilidades
Nem negar essa pérfida realidade
De ser um ser que erra a cada ação
Nadar na fonte de minha insensatez
E olhar para mim mais uma vez
Sem ter que me envergonhar em vão