Confins
Nos confins da tua beleza explícita,
De céus estrelados e desejos sem fim.
Mora a minha vontade quase ilícita,
De querer roubá-la só pra mim.
No teu recanto, reservado pra sonhar,
E guardar todos teus segredos indizíveis.
Vive a minha vontade louca de te conquistar,
E de compartilhar os sentimentos mais impossíveis.
Em cada fio de esperança que cultivo,
A cada noite que desejo não estar vivo,
Está o meu amor, cambaleando.
Por vezes te querendo, noutras só te imaginando,
Dentro de alguns pensamentos que se fazem nocivos,
Depois que aquela manhã me acordou te amando.