Confins

Nos confins da tua beleza explícita,

De céus estrelados e desejos sem fim.

Mora a minha vontade quase ilícita,

De querer roubá-la só pra mim.

No teu recanto, reservado pra sonhar,

E guardar todos teus segredos indizíveis.

Vive a minha vontade louca de te conquistar,

E de compartilhar os sentimentos mais impossíveis.

Em cada fio de esperança que cultivo,

A cada noite que desejo não estar vivo,

Está o meu amor, cambaleando.

Por vezes te querendo, noutras só te imaginando,

Dentro de alguns pensamentos que se fazem nocivos,

Depois que aquela manhã me acordou te amando.

Daniel M Moreira
Enviado por Daniel M Moreira em 20/03/2010
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