Prece

Meu Deus, por mais quantas noites

permanecerei aqui como cativo

Preferiria definhar fustigado por açoites

do que viver esta vida que eu vivo

Por que razão não me respondes

A não ser com este silencio aflitivo

Ai de mim! Por que te escondes?

Por que me sinto tão nocivo

Não vês que com o correr dos meses

este vazio em meu peito aberto

só aumenta frente a tantos revezes

Por quê, Deus meu, o que eu acho certo

Nunca é apropriado, e todas as vezes

me leva para o mesmo caminho incerto.

Rômulo Maciel de Moraes Filho
Enviado por Rômulo Maciel de Moraes Filho em 18/03/2010
Reeditado em 18/03/2010
Código do texto: T2146372
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