Por que não hás-de ser minha?
Sobrancelhas travadas, muito negras
Olhos de amêndoa doce, pequeninos
Peço emprestado a outro culto minhas rezas
Que aquele que pratico está sem hinos
Hinos de amor a minha divindade,
Deusa trigueira, em salmos procurei
Louvor bastante à doce suavidade
Daquele rosto lindo, e não achei…
Umas palavras rogo a minha musa
Que descrevam suas mãos, alvas carícias
De seda e de marfim, grácil medusa!
Sonho que um dia – ó fugaz quimera!...
Beijarei teus pés… e viverei pra sempre
Inefável eterna Primavera!
Sobrancelhas travadas, muito negras
Olhos de amêndoa doce, pequeninos
Peço emprestado a outro culto minhas rezas
Que aquele que pratico está sem hinos
Hinos de amor a minha divindade,
Deusa trigueira, em salmos procurei
Louvor bastante à doce suavidade
Daquele rosto lindo, e não achei…
Umas palavras rogo a minha musa
Que descrevam suas mãos, alvas carícias
De seda e de marfim, grácil medusa!
Sonho que um dia – ó fugaz quimera!...
Beijarei teus pés… e viverei pra sempre
Inefável eterna Primavera!