POESIA TÍMIDA


Neblina densa de meus sentimentos
exalando o odor do amor
notas sentidas de tantos momentos
permeado em poucas doses de dor


Sinto a expansão de mim
nesse eterno ir e vir
em que intensidades transbordam o corpo
saltam aos olhos no desejo absorto


Reprimida em meu mundo particular
onde a poesia é moradia de minhas inquietações
faz-se canção tímida a ninar...voz que tende a embriagar!


Deito sobre seus braços que querem afagar
na quimera profunda de me entregar
Neste instante, não sou mais eu, sou lágrimas à derramar.

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 16/03/2010
Código do texto: T2141787
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