DESÍGNIOS

Fingia a dor sentir prazer no canto
A morbidez calar débil alegria
Oculta a mágoa, o espírito sorria
Falso sorriso d' um funesto pranto.

E calou-se uma voz, ouviu-se o espanto
Do espírito de luz n’alma sombria
Duelo de um ser com outro ser que havia
Fingido o encanto frente ao desencanto.

Era a vida o destino reinventando
Como a morte, rival, zomba da vida,
E nas flores os desígnios da sorte

Alegria ou tristeza vai enfeitando
A dehumana vida desta lida
Desde o berço da vida ao umbral da morte.

LordHermilioWerther
Enviado por LordHermilioWerther em 15/03/2010
Reeditado em 03/02/2013
Código do texto: T2140191
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.