Soneto n.129
Ah! Se ainda não tenho a coragem,
posto que me encontro tão faminta,
eu não vejo como sobre isso minta,
nem com truques ou uma trucagem.
*
O meu sonho vem, pede passagem,
com sua face clara e muito distinta,
não apenas cinza, mas em boa tinta,
colorindo a alma e toda a paisagem.
*
E reage, no meu corpo, cada poro,
ao acordar o que nele ainda dorme,
contendo a explosão dum meteoro.
*
Já que, na Morte, a Vida está contida,
eu sei que viverei esse Amor enorme
que concentra o fluxo da minha vida!
***
Silvia Regina Costa Lima
14 de março de 2010
Ah! Se ainda não tenho a coragem,
posto que me encontro tão faminta,
eu não vejo como sobre isso minta,
nem com truques ou uma trucagem.
*
O meu sonho vem, pede passagem,
com sua face clara e muito distinta,
não apenas cinza, mas em boa tinta,
colorindo a alma e toda a paisagem.
*
E reage, no meu corpo, cada poro,
ao acordar o que nele ainda dorme,
contendo a explosão dum meteoro.
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Já que, na Morte, a Vida está contida,
eu sei que viverei esse Amor enorme
que concentra o fluxo da minha vida!
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Silvia Regina Costa Lima
14 de março de 2010