POR AMOR, LIBERTA-ME...!




Vem, oh! Vem! Não te demores...!
Nem te alongues tanto de mim
Estou magoado, cansado, a esperar
Que venhas libertar-me, enfim...!


Sou como pássaro engaiolado
A espera daquela que o captura
Para ver se, ao menos, me é dado
Ração de amor mesmo com mistura...!


Machuco-me de encontro à tua grade
Ansioso do ar que vem da liberdade
Enquanto de ti... nem ao menos piedade!


Meu canto triste nem a parede ecoa,
O verso que faço do meu traço destoa
Mantém-me preso e, então, não me perdoa...!





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