ÂNSIAS
São nos becos dolosos da paixão,
onde vivem meus ardentes desejos,
é lá que dissimulo os meus medos,
ao abrigar-me em teu puro coração.
É na segurança de teu calor,
na esperança zelosa que me queima,
percorrendo todo corpo ainda teima,
marcar com ferro e fogo teu amor.
O teu colo é o refúgio que preciso,
ante ameaça de por fim, perder-te.
Teus braços eu batizei por meu abrigo.
Então faço versos em desalinho,
nesta ânsia desvairada de querer-te,
enfeitando com amor o teu caminho.
São nos becos dolosos da paixão,
onde vivem meus ardentes desejos,
é lá que dissimulo os meus medos,
ao abrigar-me em teu puro coração.
É na segurança de teu calor,
na esperança zelosa que me queima,
percorrendo todo corpo ainda teima,
marcar com ferro e fogo teu amor.
O teu colo é o refúgio que preciso,
ante ameaça de por fim, perder-te.
Teus braços eu batizei por meu abrigo.
Então faço versos em desalinho,
nesta ânsia desvairada de querer-te,
enfeitando com amor o teu caminho.