LEÃOZINHO

Prezados recantistas e visitantes. Este soneto foi lançado originalmente em 2009. No atual mês em que estamos, onde se deve prestar contas ao Ministério da Fazenda e humildemente mendigar uma ínfima parte do seu próprio dinheiro como restituição. Deixo aqui o penso deste de deplorável imposto injusto, publicando-o novamente.

Drakkar.

LEÃOZINHO

A restituição hoje ofende a inteligência brasileira.

O lucro sobre a renda tem que ser empréstimo. Não imposto.

Com devolução cem por cento. Inteira.

Abro mão dos juros por nacionalismo, com muito gosto!

A Fazenda deve agir como um banco em seu Ministério

E o cidadão como um investidor confiante.

Capitalismo maduro, franco e sério

Democracia forte sem assistencialismo pedante.

No mundo capitalista não há lugar para tributo.

Se quiser respeito, que se pague tudo o que se deve. Em dinheiro bruto.

Já que melhorias não são desculpas, mas a obrigação do Estado.

O que o este faz hoje é capital inadimplência.

Descarada. Viola o cidadão no que julga ser senzala. Coincidência?

Cuspindo na cara a restituição como trocado.

Segundo a música, quem gosta de leãozinho é o Caetano Velozo!

DRAKKAR
Enviado por DRAKKAR em 12/03/2010
Reeditado em 12/03/2010
Código do texto: T2135229
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