Soneto Esperança
Para que temer a morte,
Sentir-se por ela sucumbir?
Quando o amor é o braço forte,
Que estende a mão a sorrir?
Para que temer a vida,
Deixar-se morrer no existir?
Quando a lágrima sentida
É esperança a florir?
Busque-se sabedoria
Para contemplar o viver
De cada novo dia
Se primeiro é preciso morrer
Morra-se de pura alegria
Seja-se, pois, alma em poesia...
luisanneves@hotmail.com