Realidade
Não vou reclamar da vida que tenho,
Vejo tantos numa vida de lenho,
Vida privada do mais necessário,
Mágicos ganhando um parco salário.
No mundo, apresenta-se este desenho,
Uma carência humana que desdenho,
Miséria e fome pelas mãos do falsário,
Na penúria vive o homem em desvario!
Com apenas um pouco, já seria feliz...
Um teto que o conforto lhe traga,
Uma roupa que alguém lhe ponha...
Alguém emblemado com a flor-de-lis,
Alguém real... Não uma mísera praga...
Do meu peito afugente tanta vergonha!
Não vou reclamar da vida que tenho,
Vejo tantos numa vida de lenho,
Vida privada do mais necessário,
Mágicos ganhando um parco salário.
No mundo, apresenta-se este desenho,
Uma carência humana que desdenho,
Miséria e fome pelas mãos do falsário,
Na penúria vive o homem em desvario!
Com apenas um pouco, já seria feliz...
Um teto que o conforto lhe traga,
Uma roupa que alguém lhe ponha...
Alguém emblemado com a flor-de-lis,
Alguém real... Não uma mísera praga...
Do meu peito afugente tanta vergonha!