Realidade

Não vou reclamar da vida que tenho,
Vejo tantos numa vida de lenho,
Vida privada do mais necessário,
Mágicos ganhando um parco salário.

No mundo, apresenta-se este desenho,
Uma carência humana que desdenho,
Miséria e fome pelas mãos do falsário,
Na penúria vive o homem em desvario!

Com apenas um pouco, já seria feliz...
Um teto que o conforto lhe traga,
Uma roupa que alguém lhe ponha...

Alguém emblemado com a flor-de-lis,
Alguém real... Não uma mísera praga...
Do meu peito afugente tanta vergonha!
Geraldo Mattozo
Enviado por Geraldo Mattozo em 12/03/2010
Reeditado em 23/12/2016
Código do texto: T2134146
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