MEU GRITO

MEU GRITO

Por não ter argumento pus-me a gritar,

Mas o ruído, não fez ninguém me ouvir...

A ansiedade ganha volume ao concluir,

Quão penoso vai ser fazê-los enxergar...

Sem nenhum barulho faço em sonetos,

Um molde da vida, que possa ser visto,

Com os olhos d’alma, como foi escrito...

Talvez me ouçam, e com melhor efeito...

Não há segredos, nem irei muito longe...

Falo apenas o obvio pra olhos atentos...

Homem, ecossistema e relacionamento...

Reflexo da visão de mestres e monges...

Recados da chuva, do mar, e do vento...

A dor do planeta, e de Deus, o alento...

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Obrigado mestre josé cláudio por seu excelente presente, que valoriza ainda mais cada verso deste soneto, e que Deus lhe retribua devidamente.

Meu nobre Jacó.

Tem uma canção que para mim é feito esse seu grito.

Por trás de sua beleza enorme, tem uma mensagem subliminar que vem se confirmando

(a passos largos) a cada dia). Lá fala de luta dos povos pela sua autodeterminação e liberdade.

Você com maestria fala da destruição planetária.

O resumo da ópera é um preço alto para todos, indiscriminadamente.

"Ninguém ouviu um soluçar de dor

no canto do Brasil

um lamento triste sempre ecoou, desde que o índio guerreiro

foi pro cativeiro e de lá cantou

Negro entoou

um canto de revolta pelos ares

no Quilombo dos Palmares,

onde se refugiou

Fora a luta dos Inconfidentes

pela quebra das correntes

nada adiantou

e de guerra em paz,

de paz em guerra todo o povo desta terra

quando pode cantar canta de dor "

Desculpe o exagero do comentário.

Empolguei-me. Abração. Paz e bem.

Enviado por josé cláudio em 13/03/2010 18:27

para o texto: MEU GRITO (T2133916)