Pássaro Proibido
Pássaro proibido.
Meu passarinho vive triste sem vontade de cantar
Perversidade cortou suas asas lhe deixando assim
Quando o vejo tao triste ali sozinho da vontade de chorar
Pois sei que nesta tristeza vai se acabar num gaiolim.
Foi naquela manha de sol e que em toda mata se ouviu
Quando passarinho revelou sua sina cativeira
Com um canto tao triste que sua mãe não resistiu
O sabiá quando ouviu voou mais alto numa mangueira
Assum Preto solidário voou rasante em direção
Pois sabia que passarinho tinha a frente sua sina
Passarinho pulou alegre e ciscou com emoção
Naquele instante de angustia lhe restou uma esperança
Os caçadores fugiram assustados, entendendo aquele gesto
Naquele dia, naquela verde mata tinha fim à matança.
Lição:
Somos como pássaros, não cortem nossas asas, pois a vida perde sentido.
Há que se ter liberdade de voar e alcançar arvores e campos floridos.