NUNCA MAIS!...
“Nunca mais!”, vem do vento, “nunca mais!”...
“Nunca mais, nunca mais!”... o mar responde.
Vozes diversas, intenções iguais,
trazem tristezas tais de não sei onde.
Fêmeas feridas, flébeis funerais
às ausências sem fim que a morte esconde.
Silenciosos lutos lacrimais
na dor que a dor nenhuma corresponde!
Ó vida que se vai, por que não levas
a vida que ficou pela metade,
sujeita aos transes de intenções malevas?
Por que te vais sozinha, se não hás de
voltar deveras pra varrer as trevas
que sombreiam soluços de saudade?
Odir, de passagem
“Nunca mais!”, vem do vento, “nunca mais!”...
“Nunca mais, nunca mais!”... o mar responde.
Vozes diversas, intenções iguais,
trazem tristezas tais de não sei onde.
Fêmeas feridas, flébeis funerais
às ausências sem fim que a morte esconde.
Silenciosos lutos lacrimais
na dor que a dor nenhuma corresponde!
Ó vida que se vai, por que não levas
a vida que ficou pela metade,
sujeita aos transes de intenções malevas?
Por que te vais sozinha, se não hás de
voltar deveras pra varrer as trevas
que sombreiam soluços de saudade?
Odir, de passagem