Sombras e luzes
 
A alcova está vazia e tudo está deserto,
E longe agora estás. E só estou também...
Replena estou de dor. Agora sou refém,
Escrava desse amor. E tudo está incerto...
 
Saudade vai e vem, preenche meu vazio
Marea meu olhar... E invade minha noite,
Cortante qual punhal, me fere qual açoite,
Eu já não sou ninguém! Não choro, nem sorrio...
 
Em tudo tu estás! Teu cheiro, amor, me invade...
Tu és meu bem querer. És minha luz, verdade!
Nas brisas tu me vens, me tocas tão furtivo...
 
Replena estou de ti! Tornei-me só saudade!
Em tudo estás presente. Em tudo estás tão vivo!
Minh’alma está refém, meu corpo está cativo...
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 08/03/2010
Reeditado em 09/03/2010
Código do texto: T2126655
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