ESTRELA

ESTRELA

Apareceste, estrela, em minha noite escura.

Navegando na luz, minh’alma até sorriu.

Foi bom enquanto todo esse belo existiu,

Enquanto eu pude ver a tua formosura.

Depois você partiu, não sei por que ventura...

Quantos versos eu fiz, você não leu, não viu

Que ausente do meu céu, o meu estro sumiu,

Mergulhou meu viver na maior desventura.

Horas amargas foram, na realidade,

Séculos de tristeza em minha pobre vida.

Novamente no céu a tua claridade

Há de um dia volver, pomposa, revestida

Da inspiração do amor, com toda intensidade

Necessária aos meus versos qual feliz guarida.

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 07/03/2010
Código do texto: T2125322
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