03:30 da madrugada
Na noite fria e triste
O mar deságua na areia,
A luz da lua não desiste
De tenta iluminar a sereia.
A rua sem movimento
Só os carros e seus faróis,
Agora na janela me sento
Imaginado eu e você a sóis.
A pintura antiga na parede,
A garganta morta de sede,
E o sono tarda e não vem.
No calor o rosto tépido soa,
O silêncio no ar me atordoa,
A madrugada me faz refém.