Fábrica de Sonhos

Fábrica de Sonhos

A areia branca e morna frente ao mar

Escorre indolente entre meus dedos

Fazendo-me ter lembranças de folguedos

E dos primeiros beijos trocados ao luar

A água tépida dispersa todos os medos

Sob grossas nuvens cinzentas a chorar

Faz a fábrica de sonhos fórmulas ditar

Desvendando os mais íntimos segredos

Enquanto a tarde acolhe o anoitecer

Meus olhos se deitam na paisagem exposta

Num estrondo em minh’alma em tremor...

Luzes no firmamento logo irão nascer

Trazendo brilhos a uma nova proposta

D’um delicioso pecado chamado amor.

Norma Bárbara

Norma Bárbara
Enviado por Norma Bárbara em 06/03/2010
Código do texto: T2122941
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.