Fábrica de Sonhos
Fábrica de Sonhos
A areia branca e morna frente ao mar
Escorre indolente entre meus dedos
Fazendo-me ter lembranças de folguedos
E dos primeiros beijos trocados ao luar
A água tépida dispersa todos os medos
Sob grossas nuvens cinzentas a chorar
Faz a fábrica de sonhos fórmulas ditar
Desvendando os mais íntimos segredos
Enquanto a tarde acolhe o anoitecer
Meus olhos se deitam na paisagem exposta
Num estrondo em minh’alma em tremor...
Luzes no firmamento logo irão nascer
Trazendo brilhos a uma nova proposta
D’um delicioso pecado chamado amor.
Norma Bárbara